- Escolha de tablet exige atenção em funções e recursos do computador portátil
Definitivamente, o ano de 2011 foi o ano dos tablets. O mercado desse tipo de computador passou de quatro modelos disponíveis no Brasil no fim de 2010 para quase 20 opções no fim de 2011 entre marcas renomadas e outras menos conhecidas. No entanto, diante de tantas opções e preços distintos (que variam conforme o hardware e o tamanho da tela), o internauta pode ficar perdido. Veja abaixo algumas dicas para você que quer comprar um tablet neste fim de ano.
1 - Você precisa de um tablet?
Antes de comprar um tablet (convenhamos: e qualquer outro produto) você precisa saber bem qual o uso desse eletrônico. Então vamos lá. Um tablet é um computador portátil em forma de prancheta caracterizado por uma tela sensível ao toque (as maiores são de 10 polegadas) e pela inicialização rápida (questão de 10 segundos).
Quem adquirir um deve ter em mente que ele foi pensado principalmente como plataforma para consumir conteúdo – e não, necessariamente, produzir conteúdo (por exemplo, digitar grandes textos, editar fotos ou vídeos).
Com um tablet, um usuário pode, basicamente, navegar na internet, ler e-mails, assistir a vídeos (aliás, a autonomia de bateria dos tablets é de cinco horas, no mínimo), escutar música, baixar e ler livros, usar o GPS para consultar um mapa e, por último e não menos nobre, jogar – as lojas de aplicativos contam com várias alternativas gratuitas e pagas. Esses programas adicionam novos recursos aos ultraportáteis, como no caso dos jogos ou leitores de livros digitais.
Aqui você confere um guia sobre a utilidade do iPad, o tablet da Apple (Os tablets já existiam antes de Steve Jobs apresentar seu modelo, mas foi a alternativa da Apple que popularizou o computador ultraportátil em forma de prancheta. Ou você cogitava comprar um desses antes de 2010?
2 - Armazenamento
Geralmente o preço dos tablets varia conforme a capacidade de armazenamento: quanto maior, mais caro é o aparelho. Logo, quem está interessado em comprar um ultraportátil deve ponderar se precisa, por exemplo, de 64 GB.
Esse fator depende muito do uso. Se você for apenas navegar na web, guardar algumas imagens, ler livros ou armazenar vídeos para assistir durante uma viagem, por exemplo, um tablet com 16 GB resolve bem a vida. Mas se a ideia é armazenar vários vídeos, arquivos de música e ainda baixar jogos pesados, os modelos a partir de 32 GB podem ser interessantes.
Considere também que, normalmente, o tablet não é seu único computador: você provavelmente terá outra máquina para armazenar os arquivos menos acessados ou poderá deixá-los na nuvem (servidores remotos acessados via internet). Se por outro lado você gosta de ter tudo à mão, vários modelos podem ter a capacidade de armazenamento aumentada com cartões micro SD – não é o caso da Apple, que só vende aparelhos com capacidade “fechada”.